domingo, 4 de novembro de 2012

COMPORTAMENTO ALIMENTAR - Prazer de comer

(São Paulo, BR Press) - O atendimento clínico de pessoas que querem emagrecer é um laboratório de ideias. 

Na clínica, o psicólogo tem a oportunidade de vivenciar uma proximidade verdadeira com o outro, na medida em que compartilha os meandros de um discurso recheado de dúvidas, expectativas, desejos, medos, fantasias, contradições. É um campo fértil para se questionar, e quebrar, de forma conjunta, um discurso pronto, cheio de preconceitos. Um discurso puramente médico da obesidade, ou um discurso moralista.

É com o atendimento em consultório, seja de forma individual ou em grupo, que vou construindo meu fazer. É na prática que testo uma ideia interessante, uma teoria pertinente. O que funciona? O que provoca mudança? Com quem adianta? Quando?

Aprendi que uma nova relação com o alimento não pode ser simplesmente imposta, ela é parte de uma jornada de autoconhecimento, de tomada de consciência. De forma colaborativa, profissional e paciente vão construindo a nova realidade, mais saudável, mas também possível. Tem de ser possível!

Leia mais aqui.

Por Lia Ades Gabbay, psicóloga, com especialização em Psicologia do Comportamento Alimentar, Transtornos Alimentares e Obesidade. 
Fale com ela pelo e-mail colunistas@brpress.net , pelo Twitter @brpress e/ou Facebook.



domingo, 28 de outubro de 2012

Nutrição de Verdade!

ATENÇÃO! Isso sim é nutrição de verdade!

A guerra contra as fast foods. Reloaded.

“Fast food é lixo. Tem um monte de ingredientes estranhos, é cheia de calorias, açúcar e sal e normalmente faz você se sentir mal”. Esse manifesto, bem como a imagem acima (“Coma fast food e morra cedo”), fazem parte de um campanha americana que tem sido amplamente divulgada lá fora chamada Stick It to Fast Food, cujo “simpático” logo é um garfo simbolizando uma mão mostrando o dedo do meio. 

Leia mais em:

Por Ana Carolina Costa Nutricionista Clínica

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Você sabe como é a consulta com um nutricionista?


Hoje vamos falar um pequeno resumo sobre o que é uma consulta com um nutricionista clínico.



Veja, o nutricionista é o profissional preparado para mexer na sua alimentação, caso você precise disso para tratar alguma doença ou sintoma. Sendo assim, ele precisa conhecer muito sobre você, pois mexer no hábito alimentar de alguém é muito sério e de muita responsabilidade, embora não pareça. 


Vamos dar um exemplo bem simples. 

Digamos que vc tenha hábito de comer 150g de carne no almoço e 150g jantar e que por alguma patologia você precise diminuir essas 300g diárias para 40g/d. Feche os olhos, imagine algum alimento que vc goste e que vc coma sempre por muitos anos e que, de repente, precise ficar sem ele...precisa ou não de muito tato, delicadeza, tempo, processo, aprendizado, etc para que vc faça essa restrição sem esse sofrimento todo que vc acabou de sentir qdo fechou os olhos?

Bom, isso foi só uma pequena introdução para que você entenda que para mexer na sua alimentação, é preciso, no mínimo, de:


1. Anamnese detalhada: historia familiar de doenças, hábitos, intolerâncias e alergias  (alimentares ou não), uso de medicamentos (sim! existe interação droga x nutriente!), hábito intestinal e de digestão, sua evolução de peso, doenças associadas, sintomas, queixas, estilo de vida, atividade física, etc.

2. Avaliação da composição corporal: feita por antropometria ou bioimpedância.

3. Estudo do seu hábito alimentar.

4. Dados da sua bioquímica, ou seja, exames de laboratório.

5. Exame físico.


Só depois de analisar tudo isso é que o nutricionista sabe o que ele vai te prescrever.

Então, você acha que merece menos que isso?


Fica a dica ;)


Hevoise Fátima Papini
www.hevoise.com.br

sábado, 2 de junho de 2012

GUIA DE CONSUMO CONSCIENTE DOS ALIMENTOS



O Instituto Agronômico do Paraná (IAPAR), com a colaboração da Associação dos Consumidores de Produtos Orgânicos do Paraná (ACOPA), produziu um guia que pretende orientar o consumidor a escolher de forma consciente o que vai consumir. 

O guia, cujo autor é Moacir Roberto Darolt, Engenheiro Agrônomo e Doutor em Meio Ambiente e Desenvolvimento, conta também, com informações sobre as diferentes formas de produção de alimentos, sugestões para uma alimentação saudável, e um calendário com a melhor época para consumir alimentos produzidos de maneira ecológica no Paraná.

Faça o download aqui:


quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Pensamento gordo é um dos fatores que levam a comer em excesso




Desenvolver estratégias para mudanças de pensamento geram atitudes assertivas

A compulsão é um grande tormento para milhares de pessoas que sofrem com o sobrepeso e obesidade. Quem nunca teve um momento de deslize e exagerou ao comer, não sabe a culpa e a auto recriminação que as pessoas sentem, quando acabam comendo em excesso.

A compulsão, segundo Claudino e Zanella é o termo utilizado para atos que o indivíduo se sente coagido internamente a realizar, pois se não o fizer haverá incremento da angústia.

Desta forma, podemos pensar em como a comida acaba levando a uma satisfação rápida, tanto de emoções, como de sentimentos angustiantes, pois é uma forma rápida de compensação e de alívio.

A forma de pensar gordo tem relação direta nesse aspecto, pois ao avaliarmos esses indivíduos, verificamos que os mesmos estabelecem uma relação de dependência, a nível de satisfação tanto corporal quanto pessoal.

O segredo é criar consciência do porque está comendo. Se está com fome, se come para acompanhar alguém, ou porque está descontando emoções na comida, e se perguntar sempre, o porquê está comendo.

Diante desses questionamentos, o único caso que deve ser resolvido com comida é a fome. Se estiver triste chore; se está ansiosa tome um banho, relaxe, respire fundo. O importante é vivenciar as emoções e resolver cada uma delas com a solução mais adequada, isto é, permitir sentir o que está acontecendo e procurar resolver da forma mais assertiva, que com certeza, não será a comida.

A partir daí, você vai começar a perceber a diferença entre fome-física e fome-emocional, e vencer a compulsão. Essa percepção e o reconhecimento das duas situações distintas abrem seu leque de opções, te dando instrumentos para lidar melhor com essas situações.

É você quem vai decidir se come ou não come, é você que tem que ter o controle sobre seu corpo e emoções. Como comer é para vida toda, é importante que aprenda a lidar com a comida, pois viver de regime é contraproducente e gera compulsão alimentar.

O mais importante, é que após tomar todas as medidas necessárias para perder peso, mesmo assim não conseguir emagrecer por não manter as orientações, é procurar um Psicólogo para poder compartilhar e solucionar, daquilo que não está determinado somente na necessidade orgânica de se alimentar, ou melhor, trabalhar o porquê está precisando se alimentar de comida e não de afeto, de carinho, de alegrias, de realizações.

Aprender a viver a vida com prazer, pois em nossa rotina diária, acabamos não nos permitindo vivenciar atividades prazerosas, e vamos sendo esmagados pelas obrigações .O foco é identificar o que em você não está sendo bem canalizado, preenchido, que a comida está tendo que tapar...

Luciana Kotaka
Psicóloga
http://lucianakotaka.com.br/