Nutricionista dá dicas para o estudante que mora sozinho gastar menos e viver melhor
Às vezes sobra pouco dinheiro no bolso, mas além de ir às aulas, cumprir as tarefas do estágio e arrumar a casa, o estudante que mora sozinho tem outra atribuição frequente: fazer as compras no supermercado. Se economizar é importante, o jovem que deseja levar uma vida saudável deve buscar mais do que comparar o preço dos alimentos.
Na hora de encher o carrinho, é preciso levar em consideração informações gerais, como os aditivos químicos usados na conservação da comida e os ingredientes de cada produto. Ao contrário do que muita gente pensa, os itens mais saudáveis nem sempre são os mais caros.
Para fazer boas compras, que ajudem a manter uma dieta equilibrada, confira as dicas da nutricionista Hevoise Papini, de São Paulo, e saiba o que é melhor levar para casa.
Suco de caixinha: pronto para o consumo imediato, costuma ser uma opção preferida pelos estudantes que moram sozinhos. Se a pessoa ficar na dúvida entre duas marcas, a quantidade de sódio informada na embalagem pode ajudar a escolher. Quanto menor ela for, mais saudável. Preste atenção, pois embora normalmente associada ao sabor salgado, por ser componente do sal, a substância também é usada na conservação de alimentos doces. “O melhor suco, no entanto, é o que é feito com a própria fruta”, destaca a nutricionista.
Frutas: sem qualquer dúvida, essa é uma opção tão boa para o bolso quanto para o organismo. Escolha as espécies da estação. Frutas de outra época costumam ser menos nutritivas e mais caras. Levar uma fruta para os lanches da manhã ou da tarde fazem você economizar, em vez de comprar salgado na lanchonete da faculdade.
Enlatado x congelado: na hora em que dá uma preguiça de ligar o fogão, ferver a água e cozinhar o milho, o jovem costuma logo optar pela compra do alimento em sua versão enlatada, de consumo imediato. Todavia, ela é a pior, pois tem mais aditivos químicos. O melhor é comprar a espiga, que no supermercado é, em geral, vendida em bandeja de isopor, protegida por uma capa de plástico. Em segundo lugar, a opção congelada, disponível em embalagens de plástico.
Empanados: um dos principais exemplos é o nugget de frango, que ganha a simpatia dos jovens por também estar disponível em lanchonetes fast-food. Procure evitar. Porém, se você tiver com muita vontade de preparar um prato desses no jantar, prefira assar no forno a fritar, já que a fritura faz a comida absorver mais gordura.
Carnes: Hevoise sugere o consumo de peixe duas vezes na semana, frango (três) e carne vermelha (duas). Entre os peixes de preparação mais simples, salmão e atum são mais caros. Se o estudante quiser economizar, a especialista sugere a compra de cação, que além de ter pouca espinha apresenta preço menor. No caso do frango, o melhor é retirar a pele antes de comer.
Entre as carnes vermelhas, o contra-filé é dos mais gordurosos. Se o estudante tiver pouco tempo para preparar suas refeições, a carne moída é indicada, pois é de preparo rápido e pode ser servida de diversas formas, sem enjoar.
Pão Integral: mais indicado do que o produzido à base de farinha branca. “Por ser feito com o trigo inteiro, contém fibras, vitaminas e minerais presentes na casca. A farinha branca dos pães comuns é produzida sem a casca do trigo, contendo ainda mais aditivos químicos”, explica Hevoise.
Óleos: para temperar a salada, o mais indicado é o azeite extra-virgem. Na hora de cozinhar, as sugestões são o óleo de girassol ou canola. O azeite também pode ser usado para cozinhar, mas por ser mais caro acaba sendo usado apenas no tempero da salada, já que aí o consumo é menor.
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